sábado, 3 de dezembro de 2011

Mulher afegã é condenada a 12 anos de prisão por ter sido estuprada.

Uma jovem mulher afegã, foi condenada a 12 anos de prisão por ter sido violenta por um homem casado quando tinha 19 anos, ela disse que o homem chegou de repente, aproveitando quando a sua mãe havia saído, ele invadiu a casa, fechou portas e janelas e então a jovem mulher afegã começou a gritar, mas ele a calou tapando sua boca.


Com medo, a jovem mulher afegã preferiu o silêncio. Mas em sua comunidade uma mulher pode ser morta, se acusada de prostituição ou adultério. Quase não se conhece casos de estupros no Afeganistão e é muito comum processos e condenação de mulheres violentadas. Ficar em silêncio  não adiantou. A gravidez a forçou a revelar tudo à família, que a entregou para a Justiça.

Nos últimos meses, a pena de Gulmaz foi reduzida para três anos. Faltaria um a ser cumprido, mas sua advogada, a americana Kimberly Motley, quer tirá-la o quanto antes da prisão, onde divide cela com a filha.

No Afeganistão, uma mulher somente recupera a honra e a liberdade após um estupro ou adultério caso se case com o criminoso. Somente o casamento legitimaria Gulnaz e a filha na sociedade afegã, de acordo com as Leis e costumes locais.

Gulnaz e outras afegãs foram personagens de um documentário encomendado pela União Europeia sobre a situação das mulheres no Afeganistão. O filme acabou cancelado pelo próprio bloco europeu temendo que as presas, que aparecem com a cara descoberta, sejam alvo de represálias.

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